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Prevenção / Scan for Life / Coronárias

Coronárias

A doença artério-esclerótica das coronárias, de que resulta enfarte miocárdico, é a principal causa de morte de adultos (homens e mulheres) ultrapassando francamente todas as mortes por neoplasia e AVC juntas.

A doença artério-esclerótica resulta da deposição de colesterol nas paredes dos vasos das artérias. Desta progressão resulta o aparecimento de placas de colesterol que, quando atingem determinado tamanho, podem reduzir a chegada de sangue ao músculo cardíaco e provocar angina ou falência cardíaca. Se a placa for suficientemente grande, ou um fragmento se libertar ou, levar à formação de um trombo, pode resultar em obstrução de uma destas artérias e morte do músculo cardíaco – enfarte do miocárdio. Este processo de formação de placas começa muito cedo, muitas vezes quando somos ainda jovens; contudo, são necessários muitos anos para que estas placas tenham tamanho suficiente para causar perturbação na circulação sanguínea nas artérias coronárias. Com o passar do tempo, as placas originalmente formadas, não calcificadas e por isso denominadas por placas moles, virão mais tarde endurecer e a calcificar. Esta doença progride com a idade e durante esse tempo o indivíduo não tem qualquer tipo de sintomas ou alterações no electrocardiograma. Em cerca de 80% dos casos, o primeiro sintoma de doença artério-esclerótica das coronárias, é o próprio enfarte miocárdico. Importante a saber é que 85 a 90% destas situações podem ser prevenidas, caso a doença seja diagnosticada precocemente e tratada medicamente ou por alteração dos hábitos. 

O único modo de se diagnosticar, de modo não invasivo, a progressão silenciosa desta doença, reside nas técnicas a que hoje temos acesso – angiografia coronária por TC, utilizando tecnologia de baixa dose de radiação, tal como sugerido pelo NIH (National Institute Health) nos Estados Unidos.

Outros tipos de exame, como por exemplo o electrocardiograma e a prova de esforço, são apenas positivos quando já há uma redução significativa do fluxo sanguíneo ao miocárdio, enquanto que a angiografia coronária por TC permite a detecção muito mais precoce de reduções parciais do calibre destes vasos, o que permitirá portanto interferir na evolução desta doença.

Ficheiros

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